"É virose" - Vamos entender melhor essa expressão?

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O termo “ virose” geralmente é utilizado para designar infecções do trato respiratório e gastrointestinal. A grande maioria das viroses podem causar uma ou mais das seguintes manifestações clínicas : febre, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, dor no corpo, diarreia, vômitos, coriza, tosse... e , ficaríamos horas falando os diversos sintomas de uma “simples virose“.

Para grande maioria dos quadros há uma recomendação unânime: repouso, hidratação e alimentação adequada. Sem terapêutica específica disponível que abrevie o curso e a resolução dos sintomas, o tratamento, portanto, é de suporte e geralmente os pacientes apresentam boa evolução.

Os sintomas causados por vírus são mais comuns em bebês e crianças porque eles ainda não tem toda a resistência que os adultos possuem e o seu sistema imune ainda encontra-se em desenvolvimento.

Assim, cada vez que a criança entra em contato com um micro-organismo diferente, até que seu corpo possa produzir os anticorpos contra o invasor, ela apresentará os sintomas de virose. No entanto, dificilmente a criança ou o adulto desenvolverá os sintomas ao entrar em contato com o mesmo vírus, mas como existem muitos vírus diferentes, ao entrar em contato com um outro vírus, poderá apresentar sintomas, embora possam ser mais fracos.

A comunicação com pediatra de sua confiança é fundamental, os casos mais simples podem ser orientados por teleatendimento, porém na presença do que chamamos dos “ sinais de alarme” é necessário a avaliação presencial do pediatra. Na presença de febre persistente ou alta que não melhore com uso de antitérmico, recusa hídrica, sinais de desidratação, desconforto respiratório, prostração importante, sonolência, hipoatividade, vômitos intensos, é necessário a procura imediata de assistência médica.

A adoção de medidas simples pelos pais e responsáveis, como fazer higiene das mãos com água e sabão e ou álcool a 70%; evitar expor à criança ao fumo; manter a alimentação normal para a idade da criança; fazer higiene da cavidade nasal com solução salina e somente usar antitérmicos se for necessário. Em caso de dúvidas ou se sinais de alerta presentes, o médico deve ser acionado sempre!

Dra. Camila Victoria
Pediatria geral (RQE 13035)
Gastroentorologia pediátrica
CRM-DF 17709

Dra. Helen de Melo
Pediatria geral (RQE 13295)
Gastroentorologia pediátrica
CRM-DF 19334